sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Modelo paga promessa e fica nua após título do Palmeiras; veja fotos
Os torcedores do Palmeiras ficaram felizes da vida com o título da Copa
do Brasil, conquistado sobre o Santos, na última quarta-feira (2). A
alegria foi tanta que a modelo e capa da revista Playboy do mês de
novembro, Índia Fitness, resolveu pagar a aposta que fez com a panicat
Karoline Schwonke e tirou a roupa em comemoração ao título palmeirense.
"A Karol me desafiou e fizemos uma aposta. Se o Palmeiras ganhasse, eu
tiraria roupa", explicou Schwonke. "Prometi e fiz. Fiquei nua. Diferente
de outras que prometem e não cumprem", afinetou Índia. Confira as fotos
da modelo:
Deputado Marcell Moraes quer Normas de Proteção aos Animais
O deputado estadual Marcell Moraes (PV) apresentou na Assembleia
Legislativa da Bahia o projeto de lei nº 21.139/2015, que estabelece o
Código Estadual de Proteção aos Animais, com normas para a proteção dos
mesmos.
Segundo o projeto, fica proibido agredir fisicamente os animais,
sujeitando-os a qualquer tipo de sofrimento; mantê-los em locais
completamente desprovido de limpeza ou que lhes impeça a movimentação ou
descanso; obrigar animais a trabalhos exorbitantes ou que ultrapassem
sua força; e enclausurar animais com outros que o molestem ou
aterrorizem.
“Não se pode falar sobre equilíbrio e proteção ambiental sem incluir o
desenvolvimento de ações coordenadas de políticas de defesa e proteção
dos animais, através dos poderes públicos municipais, estaduais e
federal, em associação com diferentes entidades. Propor políticas de
defesa e proteção aos animais é pensar no ambiente como um todo”, diz
Marcell.
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Leia na íntegra a carta enviada por Temer a Dilma
Segue a íntegra da carta enviada hoje pelo vice-presidente Michel Temer à presidente Dilma Rousseff.
Senhora Presidente,
"Verba volant, scripta manent".
Por isso lhe escrevo. Muito a propósito do intenso noticiário destes
últimos dias e de tudo que me chega aos ouvidos das conversas no
Palácio. Esta é uma carta pessoal. É um desabafo que já deveria ter
feito há muito tempo.
Desde logo lhe digo que não é preciso alardear publicamente a
necessidade da minha lealdade. Tenho-a revelado ao longo destes cinco
anos. Lealdade institucional pautada pelo art. 79 da Constituição
Federal. Sei quais são as funções do vice. À minha natural discrição
conectei aquela derivada daquele dispositivo constitucional.
Entretanto, sempre tive ciência da absoluta desconfiança da senhora e do
seu entorno em relação a mim e ao PMDB. Desconfiança incompatível com o
que fizemos para manter o apoio pessoal e partidário ao seu governo.
Basta ressaltar que, na última convenção, apenas 59,9% votaram pela
aliança. E só o fizeram, ouso registrar, porque era eu o candidato à
reeleição a vice.
Tenho mantido a unidade do PMDB apoiando seu governo, usando o prestígio
político que tenho advindo da credibilidade e do respeito que granjeei
no partido.
Isso tudo não gerou confiança em mim. Gera desconfiança e menosprezo do governo.
Vamos aos fatos. Exemplifico alguns deles.
1. Passei os quatro primeiros anos de governo como vice decorativo. A
senhora sabe disso. Perdi todo protagonismo político que tivera no
passado e que poderia ter sido usado pelo governo. Só era chamado para
resolver as votações do PMDB e as crises políticas.
2. Jamais eu ou o PMDB fomos chamados para discutir formulações
econômicas ou políticas do país; éramos meros acessórios, secundários,
subsidiários.
3. A senhora, no segundo mandato, à última hora, não renovou o
Ministério da Aviação Civil, onde o Moreira Franco fez belíssimo
trabalho, elogiado durante a Copa do Mundo. Sabia que ele era uma
indicação minha. Quis, portanto, desvalorizar-me. Cheguei a registrar
este fato no dia seguinte, ao telefone.
4. No episódio Eliseu Padilha, mais recente, ele deixou o Ministério em
razão de muitas "desfeitas", culminando com o que o governo fez a ele,
ministro, retirando, sem nenhum aviso prévio, nome com perfil técnico
que ele, ministro da área, indicara para a ANAC. Alardeou-se a) que fora
retaliação a mim; b) e que ele saiu porque faz parte de uma suposta
"conspiração".
5. Quando a senhora fez um apelo para que eu assumisse a coordenação
política, no momento em que o governo estava muito desprestigiado,
atendi e fizemos, eu e o Padilha, aprovar o ajuste fiscal. Tema difícil
porque dizia respeito aos trabalhadores e aos empresários. Não
titubeamos. Estava em jogo o país. Quando se aprovou o ajuste, nada mais
do que fazíamos tinha sequência no governo. Os acordos assumidos no
Parlamento não foram cumpridos. Realizamos mais de 60 reuniões de
líderes e bancadas ao longo do tempo, solicitando apoio com a nossa
credibilidade. Fomos obrigados a deixar aquela coordenação.
6. De qualquer forma, sou presidente do PMDB e a senhora resolveu
ignorar-me, chamando o líder Picciani e seu pai para fazer um acordo sem
nenhuma comunicação ao seu vice e presidente do partido. Os dois
ministros, sabe a senhora, foram nomeados por ele. E a senhora não teve a
menor preocupação em eliminar do governo o deputado Edinho Araújo,
deputado de São Paulo e a mim ligado.
7. Democrata que sou, converso, sim, senhora presidente, com a oposição.
Sempre o fiz, pelos 24 anos que passei no Parlamento. Aliás, a primeira
medida provisória do ajuste foi aprovada graças aos 8 (oito) votos do
DEM, 6 (seis) do PSB e 3 do PV, recordando que foi aprovado por apenas
22 votos. Sou criticado por isso, numa visão equivocada do nosso
sistema. E não foi sem razão que em duas oportunidades ressaltei que
deveríamos reunificar o pais. O Palácio resolveu difundir e criticar.
8. Recordo, ainda, que a senhora, na posse, manteve reunião de duas
horas com o vice-presidente Joe Biden - com quem construí boa amizade -
sem convidar-me, o que gerou em seus assessores a pergunta: o que é que
houve que numa reunião com o vice-presidente dos Estados Unidos, o do
Brasil não se faz presente? Antes, no episódio da "espionagem"
americana, quando as conversas começaram a ser retomadas, a senhora
mandava o Ministro da Justiça para conversar com o vice-presidente dos
Estados Unidos. Tudo isso tem significado absoluta falta de confiança.
9. Mais recentemente, conversa nossa (das duas maiores autoridades do
país) foi divulgada e de maneira inverídica, sem nenhuma conexão com o
teor da conversa.
10. Até o programa "Uma Ponte para o Futuro", aplaudido pela sociedade,
cujas propostas poderiam ser utilizadas para recuperar a economia e
resgatar a confiança, foi tido como manobra desleal.
11. O PMDB tem ciência de que o governo busca promover a sua divisão, o
que já tentou no passado, sem sucesso. A senhora sabe que, como
presidente do PMDB, devo manter cauteloso silêncio com o objetivo de
procurar o que sempre fiz: a unidade partidária.
Passados estes momentos críticos, tenho certeza de que o país terá
tranquilidade para crescer e consolidar as conquistas sociais.
Finalmente, sei que a senhora não tem confiança em mim e no PMDB, hoje, e não terá amanhã.
Lamento, mas esta é a minha convicção.
Respeitosamente,
À Sua Excelência a Senhora
Doutora DILMA ROUSSEFF
Presidente da República do Brasil
Palácio do Planalto
Brasília, D.F.
Aumento de 1ºC na temperatura global pode afetar cacau, diz pesquisador
O aumento médio de 1°C na temperatura média da superfície do planeta
pode prejudicar a plantação do cacau no sul da Bahia, aponta Dário
Ahnert, pesquisador e professor de genética e melhoramento de plantas do
Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Santa
Cruz (Uesc). Ahnert desenvolve um estudo referente ao cacau e mantém
pesquisas sobre o fruto. "O problema do aumento de temperatura, não é o
calor, mas sim, a falta de chuva. Isso porque a plantação do cacau
precisa de 40 litros de água diários por planta, e se não chove, a
situação fica complicada", alerta o professor. Notícia do aumento da
temperatura foi divulgada no início do mês de novembro deste ano pelo
Escritório Meteorológico do Reino Unido, o Met Office. Com isso, ao
atingir o limite de 1°C, o planeta chega à metade da trajetória para um
aquecimento de 2°C, considerado "perigoso" por climatologistas.
A relação entre o acréscimo da temperatura e a plantação de cacau também
é avaliada por Milton Andrade, representante do Sindicato Rural de
Ilhéus, cidade do sul da Bahia conhecida pela produção e exportação de
cacau. "A gente já vem sofrendo com o aquecimento global por conta do El
Niño, que apesar de estar relacionado ao calor, provoca a estiagem,
causa interferência na movimentação da temperatura dos oceanos. Com
isso, o item temperatura nunca está sozinho e fenômenos como esse [El
Niño] são danosos à agricultura", avalia Andrade.
Ele também destaca que, no caso da produção de cacau, o problema maior
do calor é ocasionar falta de chuva. "Desde setembro [de 2015], estamos
com um índice pluviométrico muito abaixo do normal. Estamos no meio de
novembro e não tivemos 50 milímetros chuva neste mês na região
cacaueira, sendo que a média mensal é de 120 milímetros. Em média, na
região cacaueira, chove de 1.300 até 1.500 milímetros de chuva durante o
ano. E esse ano, até o mês de novembro, tem lugares que não chegaram
nem a 1000 milímetros", afirma o representante do sindicato rural de
Ilhéus.Ainda de acordo com Milton Andrade, a região cacaueira é formada
por 93 municípios.
Historicamente, Ilhéus é a cidade de maior porte de produção, pois é
beneficiada naturalmente por estar em uma área de zona litorânea e onde
costuma chover abundantemente. Já os municípios mais distantes do
litoral sofrem com a estiagem, entre eles destaca Ipiaú, Itagibá e
Ibirataia. "A planta do cacau é perene [possui um ciclo de vida longo], o
grande problema é a floração que diminui. Sem água, ela [a planta]
deixa de funcionar, seu metabolismo se altera e toda a estrutura da
planta é prejudicada. No lançamento da flor, por exemplo, que é a fase
de produção, a planta não tem recurso hídrico suficiente, então a flor
cai. Tudo isso é fruto de uma planta desidratada. Ela começa a priorizar
a existência dela, usando a energia que tem para sobreviver e assim não
aflora", explica Andrade.
Número de suspeitas de microcefalia sobe para 150 na Bahia
A Bahia registrou 150 casos suspeitos de microcefalia entre janeiro e a última quinta-feira (3).
Segundo a assessoria da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), em 86
casos foi constatado que o bebê possui um crânio igual ou menor à 32
centímetros, enquanto em outras 64 notificações ainda não há informações
sobre o perímetro encefálico. O primeiro boletim da Sesab sobre
microcefalia, divulgado em novembro, apontava 13 casos em toda a Bahia.
Na sexta-feira (4), foi emitido o segundo boletim, informando 112 casos
suspeitos e 26 confirmações.
Dos 150 casos registrados na Bahia, foram constatados seis óbitos nos
municípios de Salvador, Itapetinga, Olindina, Tanhaçu, Camaçari e
Itabuna - o número é o mesmo do boletim divulgado na última sexta-feira
(4) pela Sesab. Ainda segundo a assessoria, as cidades que concentram o
maior número dos 86 casos confirmados da doença são Salvador (53), Lauro
de Freitas (4) e Camaçari (3), na Região Metropolitana. *Correio24h
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